A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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4 de outubro de 2010

São Francisco de Assis - O Imitador Perfeito do Cristo


Revela-nos o Fundador da Escola Jesus Cristo, Clóvis Tavares, em pregação comemorativa pelos 800 anos de nascimento de São Francisco Assis, em 04 de outubro de 1981:
  Recebi diversas bênçãos dele, através dos séculos, dentre alguns amigos da Escola que foram beneficiados por ele, o Pobrezinho de Assis. (...) É justo que a nossa Casa reverencie este nome abençoado, lembre o seu espírito e a sua obra, o seu amor a Jesus e o seu amor à Humanidade, nestes 800 anos de amor e de saudade. Para nós, nestes 800 anos de amor e de ajuda da parte dele, o Pobrezinho de Assis.
 Diz-nos ele, ainda, que, na manhã de Natal de 1951, o Prof. Pietro Ubaldi, na Escola Jesus Cristo, dirigiu algumas palavras de carinho e agradecimento, em especial ao povo de Campos, por toda ajuda e acolhimento recebidos. E, logo após, em conversa particular com Prof. Clóvis Tavares, contou que havia visto o espírito de São Francisco entrar pela porta dianteira da Escola, parar no interior do Templo, defronte ao biombo da entrada, e estender as mãos sobre a Escola, sobre o nosso povo, sobre os filhos de Deus que ali estavam, e abençoar a Escola Jesus Cristo. O que quer dizer abençoar os que estavam presentes, abençoar os que não estavam presentes, abençoar os que futuramente estariam aqui. Abençoar a todos nós.
 Em respeito a esta declaração do coração, em memória do fundador de nossa “casa de bênçãos”, prestamos nossa singela homenagem a este Benfeitor de nossa Escola, São Francisco de Assis, em seu dia.
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O Esposo da Pobreza
Francisco de Assis, um dia,
Assim que deixara a orgia
No castelo,
Entregou-se à Natureza,
A uma vida de aspereza
Num canto doce e singelo.
Abandonara a vaidade,
Buscando a paz da humildade,
A santa luz da harmonia;
E nas horas de repouso,
Francisco em estranho gozo
A voz de Jesus ouvia:
– “Filho meu, faze-te esposo
Da pobreza desvalida,
Emprega toda a tua vida
Na doce faina do bem.
Francisco, ouve, ninguém
Vai aos Céus sem a bondade,
Que é a grande felicidade
De todos os corações.
Esquece as imperfeições! ...
Vai, conforta os desgraçados,
Sedentos e esfomeados,
Flagelados pela dor.
Quem alivia e consola,
Recebe também a esmola
Das luzes do meu amor!”
Francisco chorava e ria,
E em divinal alegria
Via os lírios e os jasmins,
Que não fiam, que não tecem,
Com roupagens que parecem
Vestidos de Serafins;
As aves que não trabalham
E no entanto se agasalham,
Nos celeiros da fartura,
Saltando de galho em galho,
Buscando a graça do orvalho,
Bênção do Céu, doce e pura.
Via a terra enverdecida
Exaltando a força e a vida,
A seiva misteriosa
No seio dos vegetais,
E a ânsia cariciosa
Das almas dos animais.
E sobretudo, inda via,
A sacrossanta harmonia
Do coração sofredor,
Que não tendo amor nem luz,
Tem tesouros de esplendor
No terno amor de Jesus.
Francisco de Assis, então,
Submerso o coração
Em sublimes alegrias,
Entregou-se às harmonias
Vibrantes da Natureza,
Tornou-se o amparo da dor
E guiado pelo amor
Fez-se o Esposo da Pobreza...

Júlio Diniz
(Psicografado por Chico Xavier)

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