A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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20 de outubro de 2011

Amaral Ornellas - o Poeta do Evangelho

         Adolfo do Amaral Ornellas, nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de outubro de 1885, e desencarnou a 5 de janeiro de 1923, com a idade de 37 anos. Poeta, teatrólogo e jornalista, teve atuação brilhante nos meios literários.
        Iniciou-se na Doutrina Espírita, no Centro Espírita "Fé Amor e Caridade Santo Agostinho", onde exerceu diversos cargos. Posteriormente, ingressou na Federação Espírita Brasileira, onde foi diretor, membro da comissão de Assistência aos Necessitados, e secretário da revista "O Reformador". Atuou como médium receitista.
        Do Mundo Maior, Amaral Ornellas enviou, pelo médium Chico Xavier, numerosas poesias, incluídas em vários livros, como: "Parnaso de Além-Túmulo", "Instruções Psicofônicas", "Vozes do Grande Além" e "Poetas Redivivos". Foi considerado o verdadeiro Poeta do Evangelho.
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O Tempo
O tempo é o campo eterno em que a vida enxameia
Sabedoria e amor na estrada meritória.
Nele o bem cedo atinge a colheita da glória
E o mal desce ao paul de lama, cinza e areia.

Esquece a mágoa hostil que te oprime e alanceia.
Toda amargura é sombra enfermiça e ilusória...
Trabalha, espera e crê... O serviço é vitória
E cada coração recolhe o que semeia.

Dor e luta na Terra – a Celeste Oficina –
São portas aurorais para a Mansão Divina,
Purifica-te e cresce, amando por vencê-las...

Serve sem perguntar por “onde”, “como” e “quando”,
E, nos braços do Tempo, ascenderás cantando
Aos Píncaros da Luz, no País das Estrelas!
Amaral Ornellas
Livro: Parnaso de Além-Túmulo
Psicografia de Chico Xavier
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9 de outubro de 2011

Auto de Fé de Barcelona

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Auto de fé de Barcelona foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se referir à queima, em praça pública, de trezentos livros espíritas, realizada no dia 9 de outubro de 1861 em Barcelona, Espanha. Foi utilizada pela primeira vez no subtítulo do artigo "O resto da Idade Média", publicado em novembro daquele ano na "Revue Spirite".
Maurice Lachâtre, editor francês, achava-se estabelecido em Barcelona com uma livraria, quando solicitou a Kardec, seu compatriota, em Paris, uma partida de livros espíritas, para vendê-los na Espanha.
Quando os livros chegaram ao país, foram apreendidos na alfândega, por ordem do Bispo de Sevilha, Manuel Joaquín Tarancón y Morón, sob a alegação de que "A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países"[1]. O mesmo eclesiástico recusou-se a reexportar as obras apreendidas, condenando-as à destruição pelo fogo, na esplanada de Barcelona às 10h30 da manhã. Nela foram queimados exemplares da "Revue Spirite","A Revista Espiritualista", "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O que é o Espiritismo?", dentre outros títulos.
O evento causou viva impressão através da imprensa de todo o mundo à época, evocando as antigas fogueiras do Santo Ofício, chamando a atenção para as obras espíritas. Kardec, em decorrência deste episódio, comentou: "Graças a esse zelo imprudente, todo o mundo, em Espanha, vai ouvir falar do Espiritismo e quererá saber o que é; é tudo o que desejamos. Podem-se queimar os livros, mas não se queimam as ideias; as chamas das fogueiras as super-excitam em lugar de abafá-las. As idéias, aliás, estão no ar, e não há Pireneus bastante altos para detê-las; e quando uma ideia é grande e generosa, ela encontra milhares de peitos prontos para aspirá-la." ("O resto da Idade Média", in "Revue Spirite", novembro de 1861).

Fonte:Wikipédia, a Enciclopédia Livre
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