A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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31 de março de 2011

Despedindo-se de Kardec

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Palavras de Camille Flammarion ao lado do esquife de Allan Kardec:
            "Tu foste o primeiro, ó mestre e amigo! tu foste o primeiro que, desde o começo de minha carreira astronômica, testemunhou uma viva simpatia por minhas deduções relativas à existência das Humanidades Celestes; porque, tomando nas mãos o livro Pluralidade dos mundos habitados, puseste-o a seguir na base do edifício doutrinário que sonhaste. Muitas vezes nos entretínhamos, juntos, sobre esta vida celeste tão misteriosa. Agora, ó alma! sabes por uma visão direta em que consiste essa vida espiritual, à qual todos retornaremos, e que esquecemos durante esta existência.
            Agora voltaste a esse mundo de onde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrenos. Teu invólucro dorme aos nossos pés, teu cérebro está extinto, teus olhos estão fechados para não mais se abrirem, tua palavra não mais será ouvida!... Sabemos que todos nós chegaremos a esse último sono, à mesma inércia, à mesma poeira. Mas não é neste envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. O corpo cai, a alma fica e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor. E, no céu imenso, onde se exercitarão as nossas mais poderosas faculdades, continuaremos os estudos que na Terra dispunham de local muito acanhado para os conter. Preferimos saber esta verdade, a crer que jazes por inteiro neste cadáver, e que tua alma tenha sido destruída pela cessação do jogo de um órgão. A imortalidade é a luz da vida, como este sol brilhante é a luz da Natureza.
            Até a vista, meu caro Allan Kardec, até a vista."
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23 de março de 2011

Gabriel Delenne - O Cientista Humanista

            “Com a certeza das vidas sucessivas e da responsabilidade dos nossos atos, muitos problemas revelar-se-ão sob novos prismas”. (Gabriel Delanne - Livro: "A Evolução Anímica" pág. 252)
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            Nascido em Paris, no dia 23 de março de 1857 – no mesmo ano da publicação de "O Livro dos Espíritos" – Delanne foi (juntamente com Leon Denis) o discípulo mais próximo de Alan Kardec. Gabriel Delanne nasceu em família espírita, seu pai Alexandre Delanne acompanhou de perto os trabalhos de Allan Kardec tendo formado um pequeno grupo familiar de estudos espíritas, onde sua esposa, Alexandrine Delanne, atuava como médium psicográfica.    Portanto desde criança Gabriel Delanne estava familiarizado com o vocabulário espiritista e assistiu desde muito pequeno a numerosas sessões espíritas. Delanne, inclusive, travou contato com o mestre Kardec na sua infância – Kardec faleceu quando Delanne tinha 12 anos de idade.
            Tendo uma vida atribulada e sofrida, Gabriel Delanne não pode concluir seus estudos acadêmicos. Precisou, desde cedo, auxiliar os pais nas despesas da casa, dividindo seu tempo entre seu trabalho e sua dedicação ao Espiritismo.
            Delanne não gozava de boa saúde, desde menino possuia um abscesso no olho esquerdo, o qual resultou numa infecção que iria progressivamente prejudicar sua visão. Com os anos seu estado de saúde foi se agravando. Em 1906 a paralisia dos membros inferiores obrigava-o a andar com duas bengalas. Nem por isso abandonou as conferências na França e no exterior, sempre divulgando as idéias espíritas. No período da primeira guerra (1914/18) a saúde de Delanne piorou ainda mais. Cada movimento era um grande sofrimento e ainda ficou cego.
            Em 1918 já não conseguia mais andar sendo necessário o uso de cadeira de rodas. Não obstante todos esses sofrimentos físicos continuou produzindo incessantemente. Sua morte se deu em 15 de fevereiro de 1926, aos 69 anos de idade. Sua sepultura se encontra no famoso cemitério parisiense de Pere Lachaise.
            Gabriel Delanne marcou a transição e a continuação da obra de Kardec. Defensor ferrenho do caráter cientifico da Doutrina Espírita dedicou a maior parte de seus esforços na luta por consolidar o Espiritismo como uma ciência estabelecida e complementar às outras. Foi presidente da União Espírita Francesa, presidente da Sociedade de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, fundador e diretor da Revista Cientifica e Moral de Espiritismo. Escritor de grande talento, dentre suas principais obras destacam-se: "O Espiritismo Perante a Ciência", "O Fenômeno Espírita", "A Evolução Anímica", "A Reencarnação", "A Alma é Imortal", "Katie King".
            Caracterizava-se, em suas obras, a defesa ferrenha dos conceitos espíritas e o combate ao materialismo. Utilizando o método racional empregado na época, faz uso de casos e observações para comprovar suas hipóteses. Apesar de aceitar a revelação dos espíritos, sempre procurou a comprovação através dos fatos. Sua maior contribuição ao Espiritismo foi a tese do perispírito. Se o conceito de perispírito havia sido introduzido por Allan Kardec, foi Delanne quem o definiu, estudou e atribuiu diversas funções na economia corporal e espiritual.

Fonte - Baseado no texto de Marcelo Coimbra Régis.
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19 de março de 2011

Culto de Assistência Auta de Souza - 51 Anos

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VEM E AJUDA

Repara, além das rosas do teu horto,
Onde a luz do teu sonho brilha e mora,
Os romeiros que seguem, vida a fora,
Padecendo aflição e desconforto.

Infortunados náufragos sem porto,
Tristes, rogando a paz de nova aurora,
Levam consigo a dor que clama e chora
Sob as chagas do peito quase morto...

Não te detenhas!... Vem, socorre e ajuda
A multidão que passa, inquieta e muda,
Implorando-te amor, consolo e abrigo!...

Reparte o pão que te enriquece a mesa,
Estendendo o teu horto de beleza,
E o Mestre Amado habitará contigo.

Auta de Souza
(Psicografada por Francisco Cândido Xavier)
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18 de março de 2011

Nina Arueira - 76 Anos de Desencarnação

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QUERIDA NINA
Querida irmã, que amamos ternamente,
Mensageira do Bem, linda e singela,
Que Deus te guarde a luz brilhante e bela
E a pureza de lírio alvinitente.

És para o amor que se desvela,
A generosa fé, que segue à frente,
Consolo ao coração aflito e crente
Quando negrejam sombras de procela.

Jardineira da Paz e da Ternura,
Como é sublime a rica semeadura
Que te engrandece o místico jardim!...

Deus te guarde a esperança nobre e calma
E espalhe no céu claro de tua alma
As estrelas do amor que não tem fim!...
Auta de Souza

(Soneto psicografado por Chico Xavier
em Pedro Leopoldo-MG, 30/03/1944)
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8 de março de 2011

João de Deus - O Poeta do Amor

Na Comunhão com Jesus

Nesta Escola que é templo de bonança,
Nós queremos, Jesus, em cada dia,
Celebrar Tua doce Eucaristia
No Evangelho divino da esperança.

Tua palavra é o hino de alegria
Que nos envolve a fé segura e mansa;
A luz que nos ensina a ser criança,
Com Teu amor, na fonte de harmonia.

Nossos passos são trôpegos na estrada,
Nosso esforço, Senhor, é quase nada,
Mas Teu braço amoroso nos conduz.

Seja conosco a paz de andar contigo,
Lendo-Te o coração excelso e amigo
No banquete evangélico da Luz!

João de Deus
(Psicografado por Chico Xavier em 25 de julho de 1940 na Escola Jesus Cristo)
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            João de Deus de Nogueira Ramos, nasceu em São Bartolomeu de Messines, Portugual, em 08 de março de 1830; mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico, considerado à época o primeiro do seu tempo. Envolveu-se nas campanhas de alfabetização, escrevendo a Cartilha Maternal, um novo método de ensino da leitura, que o haveria de distinguir como pedagogo. A obra foi louvada e saudada como genial pelos principais intelectuais da época. Foi considerado o poeta do amor. Desencarnou em 11 de janeiro de 1896, aos 66 anos de idade.

Fonte:  Enciclopédia Wikipédia.
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3 de março de 2011

História de um Homem que se fez Criança

CARTA AOS MEUS PAIS
Meu papai do coração,
Minha Mãezinha querida,
Retornei dos vossos braços
Para a bênção de outra vida.
Agradeço o vosso amor
No berço que o Céu me fez,
Convosco encontrei meu sonho
De ser criança outra vez.
Renasci de vossas preces
Na paz que hoje me alcança,
Bendita a meditação
Que me refez a esperança.
Tenho saudades de tudo
Que compõe o nosso lar,
Saudade de vosso afeto,
Saudade de vosso olhar...
Sinto ainda o vosso colo
Forrado de amor sem fim,
O calor de nossa casa,
Os irmãos junto de mim...
........................................
Agradeço-vos, contente,
O apoio, a vida, o carinho,
As luzes que reacendestes
Clareando-me o caminho!...
A sombra passou... Agora,
Esquecer para servir,
É a senha de que disponho
Para buscar o porvir...
Que paz! Que felicidade!
Afeiçoar-me ao dever,
Abraçar a estrada nova
Em forma de alvorecer!
Seguir à frente rogando
Trabalho nobre e sereno,
Guardar-me grato a Jesus
Pelo dom de ser pequeno!...
Anseio, meus pais queridos,
Astros do meu coração,
Construir as próprias asas
Da grande libertação!...
Jesus vos guarde e abençoe,
Amados paizinhos meus,
Sois para sempre comigo
Dois anjos do amor de Deus!...
Carlinhos.
(Psicografado por Chico Xavier)
(Uberaba, 21 de julho de 1973)
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(Foto - Clóvis Tavares, Carlos Vítor e Hilda Mussa Tavares, em 1957)
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            Trecho da carta de Clóvis Tavares ao Dr. Elias Barbosa, que encontra-se publicada no livro "Entre Duas Vidas".

"Campos, 30 de julho de 1973
            Meu caro Amigo e Irmão Dr. Elias.
            Jesus seja conosco, em plenitude de paz!
            (...) Como conversamos na noite de 22 último, o Carlinhos (desencarnado na noite de 10 de fevereiro deste ano), antes de sua reencarnação em nosso lar, pelo lápis de nosso Chico, também produziu alguns poemetos, quais estes, até agora inéditos:

Mensagem
                                    Paizinho meu, se a jornada
                                    É a vida sacrificada,
                                    Continuemos assim.
                                    Apesar dos sofrimentos,
                                    Sigamos de pés sangrentos,
                                    Que Jesus brilha no fim.

            E usava o pseudônimo de Lill, de caráter recordativo, como explico no Trinta Anos com Chico Xavier.
            Lill reencarnou-se, abrindo os olhos para uma nova romagem terrestre, no dia 3 de março de 1956, Carlos Vítor Mussa Tavares, seu nome. Na intimidade, Carlinhos.
            Quase ao completar nove meses de idade, foi vítima de uma queda de um carrinho. Sobreveio febre e por longos meses foi submetido a cuidadoso tratamento, que não impediu uma superveniente hemiplegia. Embora consciente, não mais pôde falar: já pronunciava algumas poucas palavras (papá, mamã..).
            Reconhecia-nos a todos, entretanto, e nunca deixou de manifestar aguda sensibilidade ao carinho recebido no lar. Pouco antes de completar 17 anos, inesperadamente, uma parada cardíaca o conduz novamente à Vida Maior. Foi na noite de 10 de fevereiro deste ano.
            Em sua mensagem, psicografada por Francisco Cândido Xavier, na reunião pública da noite de 21 de julho de 1973, ele se identifica plenamente, assinalando pequeninos episódios da vida doméstica, pequeninos fatos da intimidade do lar, absolutamente desconhecidos do médium. Sua mensagem é uma fotografia espiritual de nosso ambiente doméstico, onde ele era, qual continua sendo, o centro polarizador de nossa imensa ternura, de um imenso afeto e de constante cuidado e atenção.
            (...) A mensagem é toda ela de uma autenticidade absoluta. É uma descrição da intimidade do lar onde ele viveu dezessete anos, legando-nos o exemplo de indefinível amor, de ternura e de humilde resignação. Deixou-nos inesquecível exemplo de estoicismo nas dores dos primeiros meses de tratamento. E durante sua curta peregrinação na Terra, o exemplo de paciência, de carinho e de imenso e intraduzível afeto.
            Sua mensagem é retrato fiel de sua alma delicada e bondosa, imensamente rica de humildade e ternura.
            Só no dia seguinte à recepção do comovente poema, pude dizer ao nosso querido Chico da absoluta exatidão de todas as referências e particularidades do texto mediúnico. É mais uma prova a acrescentar-se às centenas de outras, do imenso amor que os nossos afetos espirituais nos dedicam, além de significar irrefutável testemunho da imortalidade da alma e da mediunidade de nosso querido Chico.
            Caríssimo Dr. Elias: pode usar em seu livro o que quiser do relato que lhe ofereço.
            E receba, com os agradecimentos de meus familiares e nossas recomendações a todos os seus, o coração reconhecido de seu menor irmão e servidor em Jesus,
Clovis Tavares."
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1 de março de 2011

Benfeitores e Amigos de Março

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01 - Nascimento de Maria dos Anjos Coelho [D. Mariquinha] (1895)
01 - Nascimento de Carlos Vitor Mussa Tavares [Carlinhos] (1956)
05 - Desencarnação de José Medeiros Corrêa Júnior (1985)
08 - Nascimento de João de Deus (1830)
09 - Desencarnação de Herculano Pires (1979)
10 - Desencarnação de Yvonne Amaral Pereira (1984)
11 - Nascimento de Maria Cândida Bath (1897)
11 - Desencarnação de Amaro Francisco de Souza (1970)
13 - Desencarnação de Inocêncio Noronha Dias (1968)
15 - Nascimento de Maria de Lourdes S. Rocha (1940)
15 - Desencarnação de Dr. Pereira Crespo (1969)
15 - Desencarnação de Maria da Conceição Souza [Dudu] (1982)
18 - Nascimento de Monsenhor Severino (1867)
18 - Nascimento de Norival de Souza Nogueira (1900)
18 - Desencarnação de Maria da Conceição Arueira [Nina Arueira] (1935)
19 - Dia de São José
19 - Nascimento de Antônio Gonçalves da Silva Batuíra (1839)
19 - Desencarnação de Cruz e Souza (1898)
19 - Fundação do Culto de Assistência (1960)
19 - Desencarnação de Maria Cândida de Carvalho [D. Candinha] (1987)
23 - Nascimento de Gabriel Dellanne (1857)
30 - Desencarnação de Dr. Jayme Faria (1988)
31 - Desencarnação de Allan Kardec (1869)
31 - Desencarnação de Antônio Luiz Sayão (1903)
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