A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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22 de outubro de 2010

Meimei - "Amor Puro"

Toque de Amor
Deixa que a fé em Deus te ilumine a visão para que te reconheças no lugar de servir.
Indubitavelmente, perceberás a série dos desafios que te rodeiam: o lar talvez difícil, entes amados na desvinculação violenta, incompreensões à mostra, ocorrências que se vestem de lágrimas... Entretanto, não te convertas em tuba da aflição.
Tumulto adia em nós a conexão necessária com a Providência Divina.
Ama e auxilia sem alterar-te.
A rosa acabará florescendo no espinheiral.
As estrelas surgirão varando as trevas.
Deus está agindo.
Na construção da felicidade, onde a provação apareça não te lamentes nem reclames.
Dá o teu toque de amor e Deus fará o resto.
Meimei
(Do livro “Amizade”, psicografado por Chico Xavier)
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Um pouco sobre Meimei:
            Seu nome de batismo, aqui na Terra, foi Irmã de Castro. Nasceu a 22 de outubro de 1922, em Mateus Leme-MG. (...) Com cinco anos ficou órfã de pai. Meimei foi, desde de criança, diferente de todos pela sua beleza física e inteligência invulgar. Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea.
            O convívio com ela, em família, foi para todos uma dádiva do Céu. Cursou com facilidade o curso primário, matriculou-se, depois, na Escola Normal de Itaúna; porém a moléstia que sempre a perseguia desde pequena – nefrite – manifestou-se mais uma vez quando cursava com brilhantismo o 2º Ano Normal. Sendo a primeira aluna da classe, teve que abandonar os estudos. Mas, muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através de boa leitura, fonte de burilamento do seu espírito. Onde quer que aparecesse era alvo de admiração de todos.
            Irradiava beleza e encantamento, atraindo a atenção de quem a conhecesse. Ela, no entanto, modesta, não se orgulhava dos dotes que Deus lhe dera. Profundamente caridosa, aproximava-se dos humildes com a esmola que podia oferecer ou uma palavra de carinho e estímulo. Pura, no seu modo simples de ser e proceder, não era dada a conquistas próprias da sua idade, apesar de ser extremamente bela. Pertencia à digna sociedade de Itaúna.
            Algum tempo depois transferiu-se para Belo-Horizonte a fim de arranjar colocação. (...) Foi nessa época que conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 janeiros de idade. Viviam um lindo sonho de amor que durou 2 anos apenas, quando adoeceu novamente. Esteve acamada três meses, vítima da pertinaz doença – nefrite crônica. Apesar de todos os esforços e desvelos do esposo, cercada de médicos, veio a falecer no dia 1º de outubro de 1946, em Belo-Horizonte.
            (...) Seu nome Meimei (expressão chinesa que significa “amor puro”) foi lhe dado em vida, carinhosamente, pelo seu esposo.
Ruth de Castro Mattos
(Livro “Palavras do Coração”, psicografado por Chico Xavier)
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Relato de um caso:
            Meimei havia acabado de casar-se na igreja São José, em Belo-Horizonte, quando na porta apareceu um mendigo, maltrapilho, sujo, cheirando mal. Aproximando-se dela, pediu: “Moça. Me dá uma esmola...” Arnaldo Rocha, o marido, puxou-a delicadamente e disse: “Mas agora? Nós estamos terminando de nos casar!” Meimei, porém, aproximou-se do mendigo e explicou: “Moço, eu nada tenho no momento. Nem bolsa eu tenho. A única coisa que lhe posso dar é um beijo.” Abraçou-o e o beijou (Jornal Espírita 1990).

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