A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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17 de junho de 2011

William Crookes - Pai da Parapsicologia

         William Crookes foi um marco inicial do período científico da história da parapsicologia."
Hernâni Guimarães Andrade
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        Sir William Crookes, nasceu em Londres no dia 17 de junho de 1932 e desencarnou no dia 4 de abril de 1919, também em Londres. Foi Químico e Físico, descobriu o elemento químico tálio, do grego thalos, um broto verde, pois seu espectro emitia luz verde brilhante; também identificou a primeira amostra conhecida dehélio. Foi o inventor do radiômetro de Crookes, vendido ainda como uma novidade, e desenvolveu os tubos de Crookes, investigando os raios catódicos.
        Em 1870 Crookes decidiu que a ciência tinha a obrigação de estudar os fenômenos associados com o Espiritualismo. A julgar por cartas de família, Crookes já tinha desenvolvido uma visão favorável ao Espiritualismo por volta de 1860. No entanto, ele estava determinado a conduzir sua investigação de forma imparcial e descreveu as condições que ele impunha aos médiuns da seguinte forma: "Deve ser na minha própria casa e com minha própria seleção de amigos e espectadores, sob minhas próprias condições e podendo eu fazer o que achar melhor quanto a dispositivos". Os fenômenos que ele testemunhou incluíram movimento de corpos a distância, alteração de peso dos corpos, levitação, aparência de objetos luminosos, aparência de figuras fantasmagóricas, aparência de escrita sem intervenção humana, etc. Após sua observação, conclui ele: "Esses experimentos parecem estabelecer conclusivamente a existência de uma nova força, conectada com o organismo humano de alguma maneira desconhecida."
        Apesar de cerrado ataque de que foi alvo, devido aos seus relatórios acerca dos fenômenos que observou e investigou durante vários anos, sir William Crookes nem uma só vez titubeou em afirmar sua convicção na realidade dos fatos por ele pesquisados.
        Diante da British Association at Bristol, na sua palestra presidencial, em 1989, ele declarou: "Trinta anos se passaram desde que eu publiquei um relatório de experiências, visando demonstrar que além do nosso conhecimento científico existe uma Força exercida por inteligência diferente da inteligência ordinária, comum aos mortais. Não tenho nada a retratar. Mantenho-me fiel às minhas afirmações já publicadas. Na realidade, eu poderia acrescentar muito mais, além disso". E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu: "Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas ideias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro."
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Sobre Crookes:
        "Foi muito a propósito que Charles Richet deu por iniciado com William Crookes, em 1872, o período científico da metapsíquica, hoje parapsicologia. Possivelmente, nenhum cientista que se atreveu a estudar com afinco os fenômenos objetivos da parapsicologia foi tão controvertido quanto William Crookes.
        Nenhum levantou tanta celeuma em torno de suas afirmações acerca dos fenômenos que observou; nenhum teve a sua reputação tão atacada; e nenhum foi tão firmemente honesto em suas convicções científicas quanto ele.
        Agora, após mais de um século, a extraordinária figura de William Crookes emerge límpida e majestosa, desafiando serenamente aqueles que ainda tentam, em vão, enlamear-lhe a imagem. A obra deste sábio extraordinário tem resistido aos embates do tempo e aos ataques mesquinhos de seus adversários gratuitos, unicamente porque é toda ela, límpida e cristalinamente apoiada sobre uma granítica base de fatos. Quem estuda, sem má-fé e sem preconceitos, os trabalhos de William Crookes, impressiona-se pela pureza, simplicidade e clareza meridiana de seus relatórios. Dos seus trabalhos, transpiram a sinceridade, a firme convicção e a serenidade de um sábio que tranquilamente proclama a verdade, sem inquietar-se com o julgamento dos demais, por achar-se seguro de que o erro está com aqueles que negam a evidência dos fatos.
Hernâni Guimarães Andrade
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Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre.
           Revista do Espiritismo núm. 35, 1997.

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