A Escola Jesus Cristo é uma instituição espírita fundada por Clóvis Tavares, sob inspiração espiritual de Nina Arueira, em 27/10/1935. Inicialmente denominava-se Escola Infantil Jesus Cristo, pois destinava-se a evangelização de crianças sob a luz da doutrina espírita, funcionando em pequena sala da casinha de D. Didi (mãe de Nina Arueira) aos domingos pela manhã, na antiga rua do Mafra; com a frequência de jovens e adultos, as aulas esclarecedoras do jovem Clóvis, a instituição perdeu o adjetivo, passando a denominar-se Escola Jesus Cristo - Instituição Espírita de Cultura e Caridade. O aumento do número de seus frequentadores levou a necessidade de mudar de local e, em 27 de outubro de 1939, no seu quarto aniversário, passa a funcionar em sua sede própria, adquirida pelo seu fundador com auxílio de amigos, na rua dos Goitacazes, 177 – Lapa, Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, a instituição, funciona diariamente, com serviços de auxílio ao próximo e de aulas e pregações evangélicas e doutrinárias, descritos abaixo, em postagem do dia 30/08/2010.

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16 de novembro de 2010

Maria Zenith, Uma Serena Alma

MARIA ZENITH PESSANHA

(Uma pequena biografia)


            Maria Zenith Pessanha nasceu em 16 de novembro de l926.
“Para cá veio menina – 9 anos – receber, nas aulas, as luzes do Evangelho. Aqui permaneceu durante sua mocidade, como um dos elementos mais atuantes, multiplicando, na condição de professora e pregadora, os ensinamentos que recebeu.
            Na Escola Jesus Cristo, atravessou a maturidade de sua existência: assídua, fiel, incansável.”
            No Natal de l972, já debilitada pela doença, “assistiu à pregação da Escola, abraçou e visitou amigos queridos, como se intuísse a despedida próxima.”
            Desencarnou em 26 de dezembro de 1972, nesta cidade, deixando a todos, um exemplo de grandeza espiritual.
            Partiu como viveu: serenamente...
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            “A amizade nos desveste da circunspecção, nos desarma os temores, tranqüiliza preocupações.”
            “(...) a nossa vida deve ser toda ela um fluir instintivo em direção ao que escolhemos como MELHOR, em direção ao que satisfaz nossos mais elevados desejos de adquirir, de doar.”
            “Um dos caracteres da vida, da vida plena, consciente e útil é a RENOVAÇÃO. RENOVAÇÃO que, muito antes de nos ser ensinada através da palavra humana, DEUS vem apresentando em lições silenciosas, mas nítidas: em cada novo amanhecer, com o apagar das sombras noturnas e uma esperança de luz; na sucessão das estações; na morte da semente que renasce em árvore ajudadora; nas novas e constantes explosões de vida, vida vegetal, animal, humana, explosões que significam esperanças todo dia a surgir (...)”
            “Ao professor, não importa apenas, porém, a renovação de conhecimentos, mas de atitudes, de idéias, de hábitos e, sobretudo, de ÂNIMO! Para isso, ainda é totalmente necessária a presença do AMOR... Amor ao magistério, amor ao ideal abraçado, amor ao educando, à juventude que confia na experiência do mestre, amor à terra esperançosa em seus filhos, desejosa de vê-los crescer, criar, subir... Amor que gera ENTENDIMENTO, alarga a VISÃO, possibilita o AUXÍLIO recíproco e a SEMENTE DA FRATERNIDADE mais ampla, universal!”
            “(...) quem dá ao magistério FORÇA, ENTUSIASMO, AMOR, VIDA, numa CONSTANTE RENOVAÇÃO, há de sentir uma ALEGRIA bem íntima, difícil de definir... Esse trabalho de ENSINAR..., esse DIÁLOGO HONESTO, entre nós e o nosso aluno, aceitando a grave RESPONSABILIDADE de instruí-lo para a VIDA, essa crença no trabalho realizado com amor, crença nos frutos da educação e do entusiasmo, essa crença no jovem aluno e, sobretudo, a certeza de que DEUS NOS AJUDARÁ no cumprimento de nossa função, pode não constituir gloriosa epopéia, nem significar infinitas ascensões de santo, nem levar à extraordinária glória do artista, mas é ação direta e contínua da ALMA DO PROFESSOR JUNTO DA ALMA DE SEUS JOVENS ALUNOS, “é CANTIGA DE VERO AMIGO... é CANTAR DE VERO AMOR” (...)”

(Fragmentos do Discurso Proferido por Maria Zenith Pessanha em sua Formatura do Curso de Letras da Faculdade de Filosofia de Campos em 07/01/1967)
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