Hoje é dia de recordarmos, com gratidão, a nossa querida AUTA DE SOUZA, benfeitora espiritual de nossa Escola Jesus Cristo!
PEQUENA BIOGRAFIA
"Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, no dia 12 de setembro de 1876.
Era filha de Eloy Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina de Souza, sendo irmã de dois políticos e intelectuais, Henrique Castriciano e Eloy de Souza.
Ficou órfã de mãe, antes de chegar aos 3 anos de idade. Quase dois anos mais tarde, mais precisamente em janeiro de 1881, perderia também o pai.
Em virtude da morte dos pais, Auta e os quatro irmãos mudam-se para Recife, onde vão morar com os avós maternos, no velho sobrado do Arraial. Quando então, com 10 anos de idade, assiste à morte trágica do irmão Irineu. Era um 15 de fevereiro de 1887, quando o irmão subiu ao andar superior do sobrado com uma lamparina de querosene. Houve uma explosão do candeeiro e Irineu foi envolvido pelas chamas.
Estudou no Colégio São Vicente de Paulo, coordenado por religiosas francesas. É no Colégio São Vicente que aprende e domina o francês, o que lhe possibilita a leitura no original de autores como: Vitor Hugo, Chateaubriand, Fénelon, Lamartine
Em 1890, aos 14 anos de idade, surgem os primeiros sinais da tuberculose. A avó Dindinha, após levá-la aos médicos de Recife , sem encontrar qualquer alternativa de cura, resolve retornar com toda a família para Macaíba (RN).
Auta, então, abandona os estudos, indo em busca da cura no interior. O avanço da doença obriga-a a buscar cidades do interior de clima mais seco. Auta em companhia da avó Dindinha, começa a peregrinar por vários lugares: Fazenda Jardim, Araçá, Angicos, Nova Cruz, Utinga, São Gonçalo, com intervalos em Macaíba e Natal, e ainda na Serra da Raíz, na Paraíba...
Em 20 de junho de 1900, publica Horto, seu primeiro e único livro de poemas, que foi prefaciado por Olavo Bilac. Em sessenta dias, a edição estava esgotada.
A tuberculose, no entanto, não arrefece. Aos 24 anos, no dia 7 de fevereiro de 1901, em Natal, morre Auta de Souza.
Nove anos após a morte da poetisa, em 1910, saía a segunda edição, em Paris, com ilustrações artísticas de D. Widhopff. Em 1936, a terceira, no Rio de janeiro, com prefácio de Alceu de Amoroso Lima.
Antes da publicação de Horto, parte de seus poemas foram publicados em jornais como A Gazetinha, de Recife, O Paiz, do Rio de Janeiro, e A República, A Tribuna, o Oito de Setembro, de Natal, e nas revistas Oásis e Revista do Rio Grande do Norte. Nas edições seguintes de Horto, foram incorporados às publicações, alguns poemas inéditos deixados pela escritora.
Na poética de Auta de Souza, podemos observar um acentuado lirismo e leves traços simbolistas. Em função da sua história de vida, temas como a morte e o universo infantil, são fartamente observados."
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Após a sua desencarnação, a nossa poetisa escreveu, pela psicografia de Chico Xavier, sonetos e trovas de profunda espiritualidade, em sua maioria,
Após a sua desencarnação, a nossa poetisa escreveu, pela psicografia de Chico Xavier, sonetos e trovas de profunda espiritualidade, em sua maioria,
reunidos no livro AUTA DE SOUZA,
publicado pela editora IDE.
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PRECE A JESUS
Sê louvado, Senhor, pela bendita escola
Da verdade, em que a Fé por sol se descortina,
Restaurando de novo a Celeste Doutrina
Em que o Mundo se eleva e a Vida se acrisola.
Templo, celeiro, lar, aconchego, oficina,
Revelação, apoio, entendimento, esmola,
Tudo que ampara, educa, alivia ou consola
Em tudo aqui te exalta a Presença Divina!...
Enquanto o Mundo chora, anseia, luta e avança,
Faze de nossa casa um pouso de Esperança
Na construção do Bem à luz que te descerra...
Aspiramos contigo a ser, dia por dia,
Uma forja de paz que trabalha e confia,
Uma fonte de Amor na aspereza da Terra.
AUTA DE SOUZA
Psicografia: Francisco Cândido Xavier( Desconhecemos a autoria da fotomontagem )
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